24 de maio de 2011

Mar sem fim.



"No porto de antes, apreensivo, eu tentava imaginar as dificuldades e lutas futuras. Nos de agora, dono do tempo que eu conquistara, simplesmente admirava o que estava ao redor e desfrutava do que estava feito. Não era a sensação de uma batalha ganha, de uma luta em que os obstáculos foram vencidos. Muito mais que isso, era o prazer interior de ter realizado algo que tanto desejei, de ter feito e visto o que fiz e vi. O profundo prazer de poder resumir minha maior viagem num simples círculo sobre o papel... Não fossem os dedos, passaria uma eternidade sentado ali feito uma lavadeira de rio, ouvindo os sons da ilha, admirando a imagem do barco vermelho e branco que eu trouxera de volta. Ou melhor, que me trouxera de volta." - Amyr Klink

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